sábado, 20 de dezembro de 2008

Mais um sábado de sol = mais uma banda de moto

DESSA VEZ JÁ QUE NÃO DEU PRA IR JUNTO NESTA BANDA, TIVE QUE PASSAR O POSTO DE BLOGGER PARA O DOUGLAS.



O combinado era para as 9h, mas devido aos motivos de forças maiores de todo mundo (principalmente eu) acabamos atrasando um pouco.

Pois bem, 3 Reds (eu, Giovani e Bernardo) na concessionária autorizada, saímos dali e fomos até o tradicional posto BR na a princípio para encontrarmos o Breno, mas também, pelo seu respectivo motivo de força maior, não pôde comparecer.

A idéia inicial da banda era irmos a Guaporé subindo por Bento Gonçalves e retornando por Lajeado, porém surgiu a idéia de última hora de fazermos a Rota do Sol, já que o Bernardo e o Giovani não conheciam o trajeto e pra mim, oportunidade de revisitar essa belíssima estrada.

10:40 - motos abastecidas, saímos do posto, caímos na Freeway até o viaduto de acesso à serra. Tudo corria bem, alguns ataques de psicopatia no grupo (né Bernardo?!), nada até então “comprometedor”. Porém, logo após passarmos o segundo pedágio, vi que no meu retrovisor havia 1, e não duas motos, já o Giovani, que vinha logo atrás, não via nenhuma. Diminuímos a marcha, ligamos o alerta e por fim paramos. Alguns minutos depois aparece o terceiro integrante.

- E aí meu! O que que Houve?!?

- Bah, fizeram uma denuncia...

Os ataques de psicopatia rederam um “puxão de orelha” no nosso amigo Berrnardo.. Malditos motoristas de fim de semana... hehehe..

Chegando no viaduto de acesso à rota do sol, passamos uns 500 metros para abastecer (ainda na 101), já que em fevereiro não havia posto nos primeiros 100km da Rota, tomei um susto, pois não havia gasolina neste posto.

Fomos salvos por salvos por um bendito espírito empreendedor que colocou um posto logo no primeiro Km da estrada.

12:30 – motos reabastecidas, foto batida, voltamos para a estrada que o espetáculo estava prestes a começar.



Aproveitando as retas que antecedem a serra, resolvi filmar o pessoal pilotando!

(RECOMENDO DESLIGAR O RADIO DO BLOG LIGADO PRA ASSISTIR O VIDEO)



Chega então a tão esperada serra, com seus viadutos e túneis somados aos paredões e montanhas, vistas que pagam o passeio.





Logo depois do segundo túnel, fizemos uma parada para o almoço, comida caseira muito boa (já com aquela pitada italiana da serra gaúcha), fica aí nossa indicação. Além da comida, o restaurante foi categoricamente construído em um mirante com uma vista incrível. Um restaurante para encher os olhos e a barriga!




Barrigas abastecidas, voltamos para a estrada.
Subimos até o trevo que liga a rota do sol à estrada que vai para São Francisco de Paula, encurtando um pouco o trajeto em relação ao de fevereiro, (trajeto esse que fomos até Caxias do Sul, descendo pela BR 116). Saído da Rota, nos deparamos com uma estrada ruim, muitos buracos e alguns deles com profundidade suficiente para causar um acidente ou ao menos quebrar uma roda.
Felizmente, passamos por ela sem maiores problemas, logo depois as retas e coxilhas deram lugar às curvas e hortências do trecho entre São Francisco e Taquara, muito bonito, mas ainda com alguns buracos.



Fizemos uma parada na descida para discutirmos detalhes do trajeto, quando nos demos conta que a temperatura estava altíssima, quem mais sentiu isso foi o Giovani, que inocentemente não passou nenhum filtro solar.



Chegando em Taquara, pegamos a estrada para Sapiranga, esta em ótimas condições, duplicada, sinalizada e principalmente sem buracos.
Chegando em Sapiranga, paramos para um duplo abastecimento, as motos e nós, que com todo o sol que tomamos estávamos tão secos quanto os tanques das Sporties.



16:45 - Chegamos na Encol para a tradicional Patrícia. Logo o Breno apareceu, afinal ele pode perder a viagem, mas a patrícia de jeito nenhum!!

Bom, com essa banda podemos tirar algumas lições:

1º - Não costure na estrada;
2º - Use filtro solar;
3º - Nunca, nunca esqueça de tirar a foto final na Encol.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Topo Gigio e muito sol

Podem dizer que é coisa de gordo mas montamos uma banda cujo objetivo principal era o almoço.

Durante a semana já havíamos planejado dar uma banda não-se-pra-onde passando por Taquara para almoçar no restaurante Topo Gigio, aquele que comentei a algum tempo atrás. Mais uma vez o tempo deste sábado colaborou, saímos 10:45 de Porto Alegre pra lá. Esta foi também a primeira banda da Fran (esposa do Bernardo) e sua Super GS500 com a gente.



Chegamos cedo no restaurante deu pra saborear bem na boa aquela comida "light".



A grande questão era, para onde vamos daqui? Resolvemos dar aquela banda clássica, ir para São Francisco depois Canela e Gramado e depois retornar para Porto Alegre.

A RS-020 que vai até São Francisco de Paula fica realmente muito legal quando vem chegando o verão, além da estrada estar um tapete. As fotos e o vídeo mostram bem o que estou falando. Aliás a Michele está me mostrando uma grande cenografista.






Pausa em Gramado, alías, Gramado estava muito agradável, não tinha muita gente, e corria uma brisa naquela cobertura em frente ao Festival de Cinema.



Retornamos para Porto Alegre, via Presidente Lucena, ao invés de voltar pela BR-116 e passar pela tradicional Tenda do Umbú, é um caminho que encurta uns 10km a volta, porém é preciso atenção redobrada pois é uma estrada cheia de curvas fechadas e perigosas.

Chegada em Porto Alegre às 17:00, parando no nosso Point tradicional na praça da Encol.



Estão surgido duas sugestões de bandas, para se fazer em dois dias. Uma é o que chamamos de "A volta na Lagoa dos Patos" que é ir até São José do Norte pela "Estrada do Inferno" que agora está totalmente asfaltada, atravessar de balsa para Rio Grande e voltar por Pelotas; e a outra é a famigerada "Serra do Rio do Rastro". Vamos ver qual delas sairá.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Punta del Este

ATENDENDO A INÚMEROS PEDIDOS SEGUE O RESUMO DA VIAGEM ATÉ PUNTA DEL ESTE!!

Eu e o Luis estávamos decididos a ir ao encontro de Harleys em Punta neste ano. Disponibilizamos o tempo, bolamos a viagem, e fomos.

Eram 6:15 da manhã de sexta, eu estava no posto de gasolina, abastecendo a moto e tomando um café com pão de queijo, fiquei de me encontrar como Luis na PRF em Pelotas às 9:00, para dali seguirmos para o Uruguay, sim, para o Uruagay mais uma vez.

O Uruguay tem sido um destino procurado pelos brasileiros; Rivera, Punta, Montevideo, Colonia, são destinos clássicos e consagrados, seja pela beleza, história, cultura do lugar, ou mesmo, os atrativos do free shop. O fato é que associar um encontro de Harleys em Punta, combina dois atrativos irresistíveis que não dá pra perder.

9:00 on time eu estava no posto da PRF, o Luis que tinha saído na noite anterior de Santa Cruz do Sul e dormido em Caçapava estava lá também.



O motociclismo tem dessas coisas, quando se tem disposição (e tempo) para fazer uma viagem, não importa onde estamos nem quantos somos, mas sim a vontade de pegar a estrada com um determinado objetivo.

Uma das coisas legais dessee sencontros são as pessoas que encontramos na estrada, parando para abastecer, almoçar, fazer compras no free shop, memso sendo conhecidos ou não, parece que o objetivo de chegar de moto em determinado lugar é tão grande que nas coversas todos nos conhecemos a bastante tempo, mesmo nunca nos tenhamos visto.

Paradinha no free shop no chuy para algumas comprinhas, algumas poucas, pois dólar a 2,50..ninguém merece!!!!



Encontramos a Cris (aquela dos seguros) e sua Sportster, ela estava "desgarrada" do seu grupo de viagem e acabou seguindo até punta com a gente.



Chegamos em Punta via San Carlos, na chegada já tinha um movimento na loja da Harley em La Barra, ali já dava pra perceber que haviam muitas motos customizadas, motos antigas restauradas, e gente de vários lugares. Saindo dali e indo para o Hotel San Rafael que era o QG do envento se via por toda a cidade Harleys passando de um lado para o outro.



Nós não estávamos inscritos no evento, aliás, deescobrimos mais tarde que muitas pessoas não estavam. O Encontro começou na quinta e terminou no sábado e tinha uma programação específica, como nós preferimos não ficar "amarrados" à agenda do evento, ficamos por lá como turistas.

Na sexta haviam poucas motos no hotel, o Luis que esteve no ano passado lá também, comentou que havaim muito mais, esperávamos que no Sábado por ser fim-de-semana fosse lotar. Apareceram mais motos, mas não lotou. Seria a crise global?

Mas o que me chamou a atenção mesmo, a quantidade de motos customizadas. Customizadas mesmo, não cheias de acessórios, a maioria delas de argentinos e uruguaios.





Esta com dosador de Jack Daniel's foi o máximo.



Punta del Este é um lugar muito bonito e agradável, uma cidade que tem um astral muito legal, além de Ferraris, Porsches....acho que toda a renda do Uruguai está concentrada ali, numa pequena volta pela cidade dá pra se perceber isso. Aproveitamos para uma banda de moto acompanhado o mar.



No sábado, fomos à Punta Ballena, na última vez que estive lá era inverno e estava muito frio, lembro que nem deu pra tirar o capacete, desta vez o tempo ajudou, aliás, que baita fim-de-semana, muito sol, muito calor!!



Voltamos para o hotel San Rafael, o encontro estava concentrado lá se preparando para tirar a foto oficial do evento, saímos dali, não para a foto, mas para almoçar, quando de repente decidimos, vamos voltar pra estrada?

Como sempre digo, o evento é um pretexto pra viajar, eram 15 horas, e saímos de Punta em direção a Aceguá, faríamos um roteiro de volta diferente da ida, pois além de ficar mais parto para o Luis, a gente ia conhecer um pouco mais do interior do Uruguay.

Na viagem de ida eu estava com um problema no punho do acelerador, que estava descolando da base e ficando na minha mão. Comprei uma cola numa ferragem e colei de novo a peça, funcionou, mas durou pouco a alegria, logo na saída de Punta descolou de novo, a saída foi tira o punho e ficar só na base de plástico apertando aquela travinha do acelerador pra facilitar um pouco. Toquei a viagem assim até Porto Alegre. Resultado: Vou ter que providenciar um punho novo.



A viagem de volta foi muito interessante, saímos do luxo de Punta e entramos no interior do Uruguay, onde a vida é bem mais simples. Fomos em diração a Aigua e depois pegamos a Ruta 8 em direção a Melo, passando por Treinta y Tres. Ali dá pra ver bem a principal atividade do Uruguay que é a pecuária, não há lavouras, tudo são pastagens para o gado. A única indúsria grande que encontrei foi o frigorífico PUL em Melo, que por sinal é muito conhecido dos nossos supermercados aqui de POA.

Cruzamos a fronteira em Aceguá. Fronteira?? Só vi uma casa da Aduana e ninguém controlando entrada e saída de nada. Lembram daquelas motos carregando uns 15 botijões de gás? Pois haviam várias delas na estrada fazendo a logística de transporte de Aceguá para Melo. Pelo jeito o gás tá barato no Brasil.

Pegamos a noite em Bagé, aliás, tivemos que entrar em Bagé para abastecer. O trecho de uns 150km entre Bagé e Caçapava do Sul, não tem posto de gasolina.

Neste ponto o cansaço pra mim começou a bater, estava como rosto queimado do sul, não aguentava mais andar sem o punho do acelerador, e ainda tinha o cuidado extra de pilotar à noite, cheguei a pensar em dormir em Bagé, mas resolvemos tocar direto, faltam ainda uns 370km para poa (310km para o Luis até Santa Cruz.

Embora fosse noite, o tempo colaborou. foi uma tocada até Rio Pardo para abastecer e dali rumamos para casa.



Cheguei eram 1:30 da madruga, viajar a noite tem suas vantagens, as estradas estão vazias, e os carros que vêm no sentido contrário são mais visíveis por causa dos faróis, o grande perigo fica por conta dos bichos que cruzam a estrada, eu mesmo no trecho entre Pantano e Guaíba passei por ratões, lagartos, preás. O jeito é reduzir a velocidade e ficar muito ligado na estrada.

Foram 1800 em 31 horas, uma beleza para os "fominhas" por estradas. Mais uma que ficou para as minhas histórias e as do Luís "Defunto", grande parceria!

sábado, 29 de novembro de 2008

Encontro em Lajeado

Depois do fim de semana passado que tentamos ir ao encontro de Torres, mas o tempo ruim não deixou, combinamos de ir no encontro em lajado neste sábado. Encontro sempre é um pretexto para dar uma banda, pois a gente acaba só passando nos encontros nunca ficamos muito tempo efetivamente.

O dia prometia muito, mas muito calor, tanto que chegou a bater 35 graus no início da tarde, lá fomos nós saímos do mesmo posto,na mesma direção, para encontrar o Douglas no mesmo lugar em Bom Retiro..Já é a terceira banda seguida para aqueles lados...hehe.

A diferença ficou como Barea que estava com a moto com nova pintura e escapamento e batizada de Black Bitch. Ficou muito legal



Chegamos logo no encontro, e já encontramos um a turma que estava esperando a gente. O luis o Vitor e mais uns caras que também eram de Porto Alegre.



Achei normal o encontro de Lajeado, muitas motos, muita gente, o Parque do Imigrante oferece uma estrutura muito legal, a crítica fica por deixarem ligar às alturas o som dos carros, na verdade havia uma Pick-up que estava enchedo o saco, competindo com o som oficial do evento (que era muito bom). Preferências à parte, no meu ponto de vista, ficou bagunçado.

Ainda bem que o bom e velho Jack estava lá para nos ajudar(de leve...).



Depois do almoço à beira do Rio Taquari, voltamos mais um pouco para o evento e resolvemos voltar, passando pela barragem em Bom Retiro do Sul, aliás estamos aguardando o prometido churrasco na casa do pai do Douglas.

Fomos até a barragem e, por concidência, pudemos ver a enclusa se enchendo para a passagem de um barco de carga. Esta barragem foi construída no final dos anos 60 com o objetivo de permitir com que os vapores da época chegassem até Estrela. Sem a barragem isso não seria possível pois este trecho do rio não tem profundidade suficiente para passar os barcos.



Uma curiosidade: E os peixes como ficam?

Na extremidade oposta à eclusa, há uma passagem para os peixes que sobem o rio na piracema. Peixes de couro usam uma rampa sinuosa, enquanto que os de escama saltam em uma escada. A pesca é proibida a menos de 200m da barragem onde pescar seria uma barbada.



Passamos no posto de gasolina para abastecer e numa tocada só voltamos para POA.



Temos combinado a ida para o Encuentro em Punta na próxima semana, esperamos que o tempo nos ajude!!!

sábado, 15 de novembro de 2008

Off Road???

- Ô meu, vamo andá neste sábado?

- Cara, to afinzão, e o tempo vai estar legal. Me diz uma coisa tu já ouviu falar do Viaduto 13?

- Nunca, onde fica isso?

- É uma ponte que passa uma estrada de ferro em Vepasiano Correia, para os lados de Guaporé.

Dei uma pesquisada rápida no google e fiquei inpressionado:

- Caraca, que troço maluco.

- Que tal ir de moto lá, não dá 200km de POA.

- É...mas tem um trecho de terra, parece pequeno, mas tem, e tu sabe né? Ir com Harley pra terra é meio arriscado.

- Ouvi falar que são uns 15km de terra, vamos tentar!!

- Tá ok...a genta se encontra amanhã no posto e vê o que faz.

Eu não estava levando fé nesta idéia do Douglas, mas, no fundo eu estava achando muito interessante conhecer este feito da engenharia civil, de toda forma era 9:30 da manhã de sábado e eu encontrei o Bernardo e o Gustavo no posto, o Bernardo passou pra dar um oi pra gente e foi para o seu curso de gastronomia, que diga-se de passagem é um nome chique para Artes Culinárias (Pelo jeito a Fran ta mandando ele pra cozinha), saimos eu e o Gustavo, iriamos encontrar o Douglas no trevo de Bom Retiro do Sul.




Tocada forte até Bom Retiro, 120 a 130 km/h (pra nós é forte pacas), estrada muito tranquila, o tempo nublado parecia que ia incomodar, até uma garoa fraca rolou. E eu pensando "O que que eu vou fazer de moto lá?? Acho que eu devia voltar e buscar o jipe...imagina se tá esta garoa lá?". Logo a nuvem se foi e o sol apareceu e pra valer. Logo estávamos em Bom Retiro e lá, o Douglas, claro que numa sombra esperando.



Depois foi Lajeado, Arrio do Meio, Encantado e paramos em Muçum para abastecer. A gente sabia que o acesso principal para Viaduto 13 fica em Muçum mas, perguntando para o cara do porto de gasolina, ele recomendou ir por Vespasiano se a gente quisesse pegar menos estrada de terra, segundo ele, dava uns 6 km a menos de terra, aceitamos a proposta e fomos para Vespasiano que ficava uns 5 km adiante de Muçum.

Entramos em Vespasiano, perguntamos onde ficava o acesso, e em seguida lá estava ela, a tão esperada estrada de terra.

Olhamos para estrada e encaramos!




Foram 12 km de chão até o viaduto, andando a 20km/h, por causa do calor, não dava pra ficar com jaqueta, aliás foi uma grande oportunidade para andarmos sem capacete, no meio do mato, que experiência fantástica.



Como dá pra ver esta estada não estava lá muito boa, podia até ser mais curta, mas passamos por trechos bem arriscados principalmente algumas descidas com saibro.

Fomos avistando vários viadutos no nosso percurso, até que chegamos no dito cujo 13. Realmente pudemos conferir que é algo impressionante.



Viaduto 13 é a denominação dada a um viaduto ferroviário existente na Ferrovia do Trigo, no trecho entre os municípios de Vespasiano Correa e Muçum, no Rio Grande do Sul. A denominação 13 tem sua origem no fato de ser o 13º de uma seqüência de viadutos que se inicia no centro da cidade
de Muçum, conhecida como a "Princesa das Pontes". Foi construído pelo 1º Batalhão Ferroviário do Exército Brasileiro durante a década de 70, tendo sido projetado desde o final da Segunda Guerra Mundial. Com seus 143 metros de altura e 509 de extensão, foi inaugurado pelo então presidente Ernesto Geisel em 19 de agosto de 1978, e é tido como o maior viaduto ferroviário da América Latina e o segundo mais alto do mundo, atrás apenas do Viaduto Mala Rijeka, em Montenegro, de 198 metros de altura. Suas fundações são do tipo sapata corrida e estão enterradas a 21 metros abaixo do nível do solo. Cada pilar é formado por quatro paredes de 80 centímetros de espessura média.
(fonte: Wikipedia).

Obviamente, já que estávamos ali, resolvemos subir e caminhar pelo viaduto, a subida não era de chão batido e sim de pedras soltas, horrível!!! Segurar 300kg em duas rodas deslizando em tudo que é pedras é pra matar.



Mas valeu, o visual lá de cima é chocante, além disso deu até pra passear dentro do túnel que começa logo no final do viaduto.




Caminhar sobre a ponte é pura adrenalina, pena que não passou o trem...





Voltamos pela estrada de chão batido que costeia o rio, esta estava muito boa, é bem plana e dá pra rodar tranquilo, na verdade o que se anda na terra é praticamente a mesma coisa que por Vespasiano e sem passar pelo pavor das descidas de saibro.



Foi uma banda inédita, podem nos chamar de loucos (e até acho que somos mesmo), mas foi um passeio pra ficar na história, inclusive quebrei o paradigma da estrada de terra. Dá pra andar com Harley na terra sim! Só não queremos repetir a dose tão cedo de novo...hehe.

sábado, 1 de novembro de 2008

Lagoa da Harmonia

Conseguimos, finalmente, ir para a Lagoa da harmonia em Teutônia que fica aproximadamente 100km de Porto Alegre.



Desta vez ao invés de nos encontramos todos num posto de gasolina e saírmos numa direção, fomos nos juntando aos poucos na estrada, iniciamos Eu e o Bernardo que estava com a Michele, sua filha, na garupa, saímos de POA às 9:00. Muito sol, dia lindo, saímos do trânsito local e entramos na BR-386 a famosa Tabaí-Canoas, ficamos de encontrar o Luiz no Lupusland em Estrela, dali iríamos para a Lagoa.

Íamos nós pela estrada na nossa velocidade de cruzeiro padrão, quando de repente eu vejo aquele cara abanando as mão s na beira da estrada perto da PRF em Tabaí. Era o Luiz esperando a gente antes do local combinado. Fomos as tres motos até a lagoa.

A Lagoa da Harmonia é uma lago que fica no alto de um morro na cidade de Teutônia/RS onde na década de 50 foi represada e deu origem a primeira usina hidroelétrica da região. Atualmente é um parque privado que possui uma estrutura muito legal pra se passar um dia, fazer um churrrasco ou um pique-nique. É possível andar a cavalo ou nos pedalinhos pela lagoa, além de possuir cabanas para passar a noite. Quem quiser saber mais vá em .



Logo chegou o Vitor que é de Teutônia, com a sua Softail customizada. Ele possui também uma outra Fat Boy customizada e está planejando fazer a terceira moto, uma outra Fat Boy. Isso é que é paixão.



O Vitor está partindo com uma turma nesta segunda para o Encuentro International Viña 2008 no Chile. Uma super banda de 10 dias. Desejamos uma boa viagem pra ele e toda turma, que tudo corra bem nesta empreitada.

Depois de muita conversa na beira da lagoa, e durante o almoço, descemos o morro além do parque ser muito legal um dos principais atrativos para quem vai de moto é a estrada que leva até lá. É uma estrada pequena, asfaltada, cheia de curvas e de paisagem exuberante.





O grupo foi se desgarrando aos poucos, o Luiz foi pra Santa Cruz via Venâncio Aires, O Vitor ficou em Teutônia, eu e o Bernardo nos tocamos de volta para Porto Alegre, pouco depois das 14:30 estávamos em casa.

Valeu Michele pelas fotos!!!