sábado, 30 de agosto de 2008

Defunto, Topo Gigio, e otras cositas

Manhã de sábado, muito sol, um fim-de-semana perfeito para se andar de moto. Combinamos pelo orkut.com de nos encontrarmos na Izzo (Harley) em Porto Alegre, assim filaríamos o cafégratisquejáfoipago e então decidiríamos para onde iríamos. Nos econtramos, eu o Gustavo, o Bernarndo e a Francine (sua excelentíssima) além da presença ilusre do Luis vulgo "Defunto" o qual nós não conhecíamos pessoalmente ainda.

O Luís que não e de Porto Alegre, acordou cedo no vale do Taquari e pegou a estrada pelas 7 horas da matina, faceiro da vida, quando chegou na estrada se deu por conta que a temperatura estava por 6 graus, mais um ventinho cortando, resultado: chegou encarangado em Porto Alegre.

O encontro na Izzo foi muito divertido, nenhum de nós participamos do HOG (Harley Owners Group) mas a concessionária da Harley acaba sendo um ponto de encontro clássico para quem possui HD, aliás, os caras vão ter que arrumar mais espaço, pois do jeito que estão vendendo, qualquer dia vão ter que colocar o café no canteiro central na avenida Plínio Brasil Milano. O lugar anda ultimamente tomado por motos novas que serão entregues, e muitas outras que esperam por revisão e manutenção na minúscula oficina. O jeito é deixar as motos na rua, neste sábado tinha moto na calçada, na avenida, dentro da loja, gente fazendo compras na lojinha, gente que anda namorando as Harleys. Sinal que as coisas andam bem.

E para atrolhar mais ainda, lá estavávamos nós, o Bernardo, o Gustavo o Luis e eu.



Esperamos esvaziar a loja, saiu uma turma do HOG com umas 30 e poucas motos, para o tadicinal passeio de sábado. Estávamos vendo para onde iríamos e lá veio o Bernardo de novo com a história da embreagem. Uma moto com 13.000km e já ter que trocar embreagem é um caso sério mesmo, só poderia ser com uma Harley.



Deixamos o Bernardo e a Fran na loja e saímos nós três para uma banda pela RS030 até Taquara. Eu gosto muito desta estrada, é uma estrada pequena, em muito boas condições, com muitas curvas legais pra se fazer de moto, além de um visual muito bonito, pois cruza uma área rural nos municípios de Gravataí e Taquara.

Para quem for para estas bandas fica aqui uma dica imperdível: o restaurante Topo Gigio, no km 4 de quem sai de Taquara pela RS030 em direção a São Francisco de Paula. Comida colonial, farta, um lugar daqueles que não tem cardápio, a gente senta e os caras servem de tudo, riquíssima em carboidratos e proteínas, serve um mínimo de saladas (só pra constar) chega a ser um exagero. Aipim, Macarrão feito ali mesmo, batata-frita, bife na chapa, à milanesa, carne de panela, linguiça, e o prato principal: uns bolinhos à milanesa que dizem que "até carne tem dentro deles". Lugar bom e barato.



Depois de muita conversa e do festival gastronônico saímos em direção a Novo Hamburgo, O Luís deixou o grupo em Campo Bom e viemos eu e o Gustavo de volta a Porto Alegre pela BR116.

Neste evento de sábado, surgiu a idéia de participarmos do encontro em Punta del Este no Uruguay.

O encontro vai ser no início de Dezembro, teremos um bom tempo pra se programar e juntar interessados, quem já foi disse que vale a pena.

http://www.harley-uruguay.com/

Vamos pensando neste assunto.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Cidade Baixa

Em Porto Alegre há um bairro muito peculiar chamado Cidade Baixa. Sua história já desde os idos do final do século XIX retratava este lugar com algo tipo assim... sinistro.

"...principalmente o trecho entre as atuais Venâncio Aires e Rua da República, conhecido pelo nome de "Emboscadas". Consistia em um terreno baixo e acidentado (Nota minha: daí o nome Cidade Baixa), cortado por árvores e capões, que dificultavam o trânsito e facilitavam os esconderijos. O lugar abrigava tanto escravos fugidos como bandidos e caracterizava-se como "uma zona de meter medo aos mais valentes" (Porto Alegre, Crônicas da Minha Cidade. Ary V. Sanhudo. Ed Movimento).

Atualmente a bairro é tomados por bares e botecos que formam o maior complexo boêmio de Porto Alegre. Principalmente nas ruas Lima e Silva, República e João Alfredo, esta última antigamente chamda Rua da Margem pois o Rio (ou lago) Guaíba chegava até ali antes do aterramento.

Para quem não conhece Porto Alegre ir direto na Cidade Baixa pode assustar um pouco, pois o bairro ainda tem um jeito meio sombrio com suas ruas um pouco escuras e construções antigas, embora seja extremamente movimentado à noite e com lugares para todos os gostos. Para quem gosta de agito "sem frescura" é o lugar certo para se ir em qualquer dia da semana.



Curiosamente, tem sido o lugar que geralmente saímos à noite para dar aquela parada na banda semanal. Ontem mesmo, aproveitamos a noite agradável nem fria e nem quente, nos encontramos no Ossip na João Alfredo com a Repúlica e rodamos entre 6 motos por alguns bairros na cidade. Acabamos parando no Apolinário na José do Patrocínio, novamente na Cidade Baixa.

A banda de ontem contou com a participação do Bernardo e do Gustavo, que conhecíamos das comunidades Sportster e Harley-Davidson No Wannabes do orkut.com. Grande parceria. Pudemos conversar um monte sobre viagens, peças, embragem da moto do Bernardo (hehe), Izzo e muitas outras coisas. Além de uma cervejinha básica (pssssssst).

Como o velho-caduco que aqui vos escreve esqueceu de levar uma máquina fotográfica, o Bernardo acabou fotografando com o celular hi-tech dele. Era tão hi-tech que tivemos grandes dificulades em tirar as fotos de dentro dele. Logo que recebi as fotos, pude perceber uma certa timidez ou reserva do nosso amigo Gustavo, tudo bem cada um com seu jeito.



Se o tempo ajudar, sábado vamos pra estrada. Até lá!

domingo, 24 de agosto de 2008

The Doobie Brothers

Todo mundo sabe que rock'n roll tem uma ligação direta com motocicletas, talvez por representar ideias muito semelhantes como liberdade e ousadia. Algumas bandas porém tiveram alguma afinidade adicional entre rock e motos.

Pelo nome The Doobie Brothers talvez muitos não se lembrem, mas com certeza todos conhecem o clássico Listen to the music do segundo álbum da banda (Toulouse Street) em 1972 que disparou no mercado fonográfico da época.



Mas o fato é que, talvez pelo fato dos caras também serem bikers, várias das suas músicas foram inspiradas neste tema. Tais como a moderninha Dangerous ou a clássica Rockin' Down thw Highway.

Entre várias mudanças na formação a banda existe até hoje, porém mudou um pouco o som mais light. Interessante que muitos caras dos início dos anos 70 que ficaram em pé até hoje adotaram um estilo mais na boa, digamos assim, romântico. Joe Cocker que o diga.

Para que quiser conferir o álbum The Very Best of The Doobie Brothers, vai o link do deezer.com
http://www.deezer.com/#music/album/90937



Ah, antes que me perguntem, o termo doobie significa um baseado (isso mesmo!).

sábado, 23 de agosto de 2008

Um pouco de tempo bom

Tem chovido demais pelo Rio Grande, no fim de semana pasado choveu praticamente o tempo todo, ontem (sexta) abriu sol, até ficamos animados, pois faríamos a nossa banda até a Serra do Rio do Rastro. Mas observando a previsão do tempo, chove amanhã (domingo), decidimos então esperar um outro fim de semana, pra ter certeza de um tempo mais firme pra que se possa aproveitar melhor a serra, já que faremos uma banda exclusivamente para ir até lá.

Eu, confesso, fiquei um pouco frustrado, mas como também não quis arriscar, decidi que ia andar neste sábado de sol, coisa rara por aqui. Após tentar juntar uma turma para, acabamos eu e o Marcelo indo para Imbé, no litoral. Haveria um encontro por lá, e por falta de opção melhor, parecia ser interessante, ao menos para devorar um peixe na beira do mar.

Saímos ao meio-dia de POA, free-way tranquila, chegamos em Tramandaí, havia um acidente com uma moto esportiva (eu acho que o piloto se deu mal), nem ficamos ali, eu sempre que posso fujo destas aglomerações, a impressão que me dá é que quanto mais gente parada ali, maior a chance de dar outro acidente, além de atrapalhar quem está tentando resolver as coisas. Fomos direto para Imbé procurar o tal encontro.

Como Imbé não é tão grande assim, foi fácil. Logo que entrei fiquei surpreso, era um encontro pequeno e naturalmente selecionado.




Fazia tempo que eu não ia em encotro de moto, já enchi o saco de zueiras e gente desfilando, mas este de Imbé estava bem legal. Nada de zueira, estourinhos de motos pequenas, aceleraços de esportivas e não estava um atrolho de gente. Encontramos amigos que não víamos fazia tempo, conhecemos outros, até alguns que conheciam a gente do blog:

- Ahhh, você foram para o Uruguay mês passado junto com o Barea.

- Sim, legal que tu já viu o blog. Tu conhece o Barea de onde? Perguntei.

- Conheço ele das bandas que ele toca. Na verdade nunca falei com ele, mas fiquei sabendo que ele viajou com uma turma...Red Riders...

Nada como ter um camarada famoso na turma.

Valeu a banda, dia de muito sol, rolando um friozinho, na minha opinião perfeito para andar. E pra completar, nada com uma tainha recém pescada no rio Tramandaí. E uma cervejinha (pssssst).


sexta-feira, 22 de agosto de 2008

De Porto Alegre até Milwaukee

Que tal rodar numa Harley 22.000 km passando por vários países das 3 Américas?

Já escutei e li várias histórias que eum fez este tipo de viagem, mas numa U model 1938 nunca.

Convenhamos, para aqueles que estão sempre preocupados em estar com a moto do ano, injeção eletrônica e tudo o mais de moderno, procurando sempre melhorar o conforto, pra mim a aventura do documentário abaixo quebra vários paradigmas.



Força de vontade e dedicação, até para conseguir apoio e patrocínio, é tudo.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

10.000 Harleys Made in Brazil

Eu vejo que o mercado de motocicletas de um porte maior está ficando mais maduro. Temos vivenciado para de uns 2 anos pra cá o seguinte cenário:

- Maior variedade de modelos
- Preços caindo
- Condições de pagamento interessantes

Recentemente a Harley anunciou a fabicação da HD número 10.000 na montadora que ela instalou em Manaus. A moto fabricada (melhor dizendo montada) foi uma Softail Deluxe. Foram 10.000, de vários modelos, fabricadas no Brasil, exclusivamente para nosso mercado.

No meu ponto de vista, com raríssimas exceções, quem curte moto custom sempre deseja ter uma HD. E os fatores citados acima, tem contribuído para isso, esta é a razão da matriz da HD estar de olho no mercado Brasileiro e por isso os rumores de eles virem efetvamente para cá em 2010 e assumirem definitivamente a comercialização das motos, ao invés de um único distribuidor (Grupo Izzo).

Vamos dar uma olhada no quadro abaixo segundo a ABRACICLO http://www.abraciclo.com.br/
Estes números se referem à venda de motocicletas no ano de 2008.



Separei as motos que competem num mesmo seguimento, faltou aqui a Boulevard 800 da Suzuki que não consta no site da Abraciclo.

No mês de maio deste ano, foram vendidas 334 Sportsters 883, contra 240 unidades da Honda Shadow 750. No ano as vendas de 883 são praticamente iguais às da Dragstar (XVS 650) da Yamaha.

Faz tempo tenho notado que está faltando um concorrente, só a cidade de São Paulo já tem 4 dealers HD, espere... 4 dealers não, um único dealer com 4 filiais. O mesmo dealer que tem filiais aqui em Porto Alegre, em Curitiba, no Rio e em Belo Horizonte.

Será que não seria melhor ter concorrência para a venda de Harleys? Assim como é para outras marcas. Concorrência que vale não só para venda, mas para assistência técnica, peças, acessórios, atendimento, etc, etc, etc. Na minha percepção falta isso.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

O motociclista

Uma vez quando estávamos em Floripa, um grupo de pessoas que nos viu chegar no hotel molhados de uma chuva que pegamos e nos perguntou:

- O quê? Vocês vieram de Porto Alegre em 4 motos? Porque não vieram todos num carro só?

- Porque queríamos andar de moto. Respondemos.

- Que loucura!!! Mas vieram fazer o que aqui?

- Andar de moto ora bolas...

Já tinha lido esta crônica um bom tempo atrás, creio ser conhecida, pois hoje me deparei com ela de novo e depois de ler associei com o diálogo que descrevi acima. Resolvi então postá-la aqui.

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Estranho personagem, esse tal de motociclista.

Difícil crer que seja possível preferir o desconforto de uma motocicleta, onde se fica instavelmente instalado sobre um banquinho minúsculo, tendo que fazer peripécias para manter o equilíbrio e torcendo para que não haja areia na estrada.

Como podem achar bom transportar o passageiro, dito garupa, sem nenhum conforto ou segurança, forçando o coitado a agarrar-se a pança do motociclista, sujeitando ambos a toda sorte de desconfortos, como chuva, ou mesmo aquela "ducha" de água suja jogada pelo carro que passa sobre a poça ao lado, ou de ficarem inalando aquele malcheiroso escapamento dos caminhões em uma avenida movimentada como a marginal Tietê, por exemplo, sem falar da necessidade de se utilizar capas, casacos e capacetes, mesmo naqueles dias de calor intenso?

Isso tudo enquanto convivemos numa época em que os automóveis nos oferecem toda sorte de confortos e itens de segurança.

Ar-condicionado, que permite que você chegue ao trabalho sem estar fedendo e suado; "air bags", barras laterais, cintos de três pontos, etc., que conferem ao passageiro uma segurança mais do que necessária; som ambiente; possibilidade de conversar com os passageiros (OS passageiros...) sem ter que gritar e assim por diante.

Intrigante personagem, esse tal de motociclista.

Apesar de tudo o que disse acima, vejo sempre em seus rostos um estranho e particular sorriso, que não me lembro de haver esboçado quando em meu carro, mesmo gozando de todas as facilidades de que ele dispõe.

Passei, então, a prestar um pouco mais de atenção e percebi que, durante minhas viagens, motociclistas, independente de que máquinas possuíssem, cumprimentavam-se uns aos outros, apesar de aparentemente jamais terem se visto antes daquele fugaz momento, quando se cruzaram em uma dessas estradas da vida. Esquisito...

Prestei mais atenção e descobri que eles freqüentemente se uniam e reuniam, como se fossem amigos de longa data, daqueles que temos tão poucos e de quem gostamos tanto.

Senti a solidariedade que os une. Vi também que, por baixo de muitas daquelas roupas de couro pesadas, faixas na cabeça, luvas, botas, correntes e caveiras, havia pessoas de todos os tipos, incluindo médicos, juízes, advogados, militares, etc. que, naquele momento, em nada faziam lembrar os sisudos, formais e irrepreensíveis profissionais que eram no seu dia a dia. Descobri até alguns colegas, a quem jamais imaginei ver paramentados tão estranhamente. Muito esquisito... Ao conversar com alguns deles, ouvi dos indizíveis prazeres de se "ganhar a estrada" sobre duas rodas; sobre a sensação deliciosa de se fazer novos amigos por onde se passa; da alegria da redescoberta do prazer da aventura, independente da idade; e da possibilidade de se ser livre e alegre, rompendo barreiras que existem apenas e tão somente em nossas mentes tão acostumadas com mediocridade.
Vi, ouvi e meditei sobre o assunto.

Mudei minha vida...

Maravilhoso personagem, esse tal de motociclista.

Muitas motos eu tive, mas jamais fui um verdadeiro motociclista, erro que, em tempo, trato agora de desfazer. Mais que uma nova moto, a moto dos meus sonhos. Mais que apenas uma moto, o rompimento dos grilhões que a mim impunham o medo e o preconceito e que por tanto tempo me impediram de desfrutar de tantas aventuras e amizades.

Deus sabe o tempo que perdi e as experiências que deixei de vivenciar. Se antes os olhava com estranheza, mesmo sendo proprietário de uma moto (mas não um motociclista), vejo-os agora com profunda admiração e, quando não estou junto, com uma deliciosa pontinha de inveja.

O interessante, é que conheço pessoas que jamais possuíram moto, mas que estão em perfeita sintonia com o ideal motociclista.

Algumas chegam até mesmo a participar de encontros e listas de discussão, não que isto seja imprescindível ou importante. O que importa é a filosofia envolvida.

Hoje, minha esposa e eu, montados em nossos sonhos, planejamos, ainda timidamente, lances cada vez maiores, sempre dispostos a encontrar novos velhos amigos, que certamente nos acolherão de braços abertos.

Talvez, com um pouco de sorte, encontremos algum motorista que, em seu automóvel, note e ache estranho aquele personagem que, passando em uma motocicleta, com o vento no rosto, ainda que sob chuva ou frio, mostre-se alheio a tudo e feliz, exibindo um largo e incompreensível sorriso estampado no rosto.

Quem sabe ganhemos, então, mais um irmão motociclista para o nosso grupo.

(Fernando Drummond)

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

480.000 km

Na útima viagem para o Uruguay, fizemos muitos planos. Matchu Pichu, Atacama-Antofagasta, Mendoza, banda nos EUA, Buenos Aires, foi um festival de idéias que deixa a gente empolgado e ansioso pra saber qualserá a próxima.

Agora imagina viajar pelo mundo de moto. Levando a sua própria moto para os vários lugares que fosse viajar.

Pois este foi o projeto do casal Forwood da Austrália, que iniciaram um plano de dar uma volta pelo mundo com uma Electra Glide Classic 1994. O trajeto começou em 1996 e continua até hoje, entre várias indas e vindas para casa, sempre com a mesma moto.




A história completa(em inglês), e os mapas com os trechos já percorridos estão no site:

http://www.horizonsunlimited.com/forwood/mytrip.shtml




Ele conta a história em detalhes desde a entrada até a saída de cada país, com as dificuldades e coisas interessantes que aconteceram com eles, bem como os preparativos e a logística para a viagem.

Realmente uma grande aventura.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Serra do Rio do Rastro

Quem já foi sempre quer voltar!

Na primera vez que eu fui era janeiro e chovia muito, mas muito mesmo, e como de costume no verão geralmente a serra está fechada com pouca visibilidade. Mesmo assim valeu, foi muito divertido passar por aquelas curvas na chuva, mas ficou ainda o gostinho de quero mais.

O inverno, fora o frio, é a estação de melhor visibilidade da serra. Onde do topo do morro é possível ter um visual assim:


A estrada liga os municípios de Bom Jardim da Serra a Luro Müller em Santa Catarina,. A história da Serra do Rio do Rastro começa em 1870, quando os primeiros habitantes da região, levados pela necessidade de conseguir os gêneros de primeira necessidade que chegavam ao Porto de Laguna, abriram uma trilha na mata. A viagem até a cidade portuária era feita em lombos de burros e a aventura podia levar dias. Na década de 80, a estrada foi pavimentada e iluminada. Mas até hoje mantém nas suas curvas acentuadas uma atração à parte. Além de facilitar a vida dos moradores, a Serra passou a ser o principal destino das pessoas que gostam de curtir a natureza.

O caminho será o seguinte, totalizando 887km:


Exibir mapa ampliado


Vamos torcer para que o tempo ajude desta vez.

sábado, 2 de agosto de 2008

Little Boogie Blues Band

Pra quem gosta de blues vai aí uma dica:



Dia 04/09 no Abbey Road Studio Pub
Av. Plinio Brasil Milano, 1185 - Higienópolis
Porto Alegre - RS
Fone: 51-3328-9516

A música de abertura do blog, Strange Brew (Cream) é uma mostra do que vai rolar lá. Além de ter que ficar aguentando ver o Douglas tocar contra-baixo.

Mais som da banda em www.purevolume.com/littleboogiebluesband