DESSA VEZ JÁ QUE NÃO DEU PRA IR JUNTO NESTA BANDA, TIVE QUE PASSAR O POSTO DE BLOGGER PARA O DOUGLAS.
O combinado era para as 9h, mas devido aos motivos de forças maiores de todo mundo (principalmente eu) acabamos atrasando um pouco.
Pois bem, 3 Reds (eu, Giovani e Bernardo) na concessionária autorizada, saímos dali e fomos até o tradicional posto BR na a princípio para encontrarmos o Breno, mas também, pelo seu respectivo motivo de força maior, não pôde comparecer.
A idéia inicial da banda era irmos a Guaporé subindo por Bento Gonçalves e retornando por Lajeado, porém surgiu a idéia de última hora de fazermos a Rota do Sol, já que o Bernardo e o Giovani não conheciam o trajeto e pra mim, oportunidade de revisitar essa belíssima estrada.
10:40 - motos abastecidas, saímos do posto, caímos na Freeway até o viaduto de acesso à serra. Tudo corria bem, alguns ataques de psicopatia no grupo (né Bernardo?!), nada até então “comprometedor”. Porém, logo após passarmos o segundo pedágio, vi que no meu retrovisor havia 1, e não duas motos, já o Giovani, que vinha logo atrás, não via nenhuma. Diminuímos a marcha, ligamos o alerta e por fim paramos. Alguns minutos depois aparece o terceiro integrante.
- E aí meu! O que que Houve?!?
- Bah, fizeram uma denuncia...
Os ataques de psicopatia rederam um “puxão de orelha” no nosso amigo Berrnardo.. Malditos motoristas de fim de semana... hehehe..
Chegando no viaduto de acesso à rota do sol, passamos uns 500 metros para abastecer (ainda na 101), já que em fevereiro não havia posto nos primeiros 100km da Rota, tomei um susto, pois não havia gasolina neste posto.
Fomos salvos por salvos por um bendito espírito empreendedor que colocou um posto logo no primeiro Km da estrada.
12:30 – motos reabastecidas, foto batida, voltamos para a estrada que o espetáculo estava prestes a começar.
Aproveitando as retas que antecedem a serra, resolvi filmar o pessoal pilotando!
(RECOMENDO DESLIGAR O RADIO DO BLOG LIGADO PRA ASSISTIR O VIDEO)
Chega então a tão esperada serra, com seus viadutos e túneis somados aos paredões e montanhas, vistas que pagam o passeio.
Logo depois do segundo túnel, fizemos uma parada para o almoço, comida caseira muito boa (já com aquela pitada italiana da serra gaúcha), fica aí nossa indicação. Além da comida, o restaurante foi categoricamente construído em um mirante com uma vista incrível. Um restaurante para encher os olhos e a barriga!
Barrigas abastecidas, voltamos para a estrada.
Subimos até o trevo que liga a rota do sol à estrada que vai para São Francisco de Paula, encurtando um pouco o trajeto em relação ao de fevereiro, (trajeto esse que fomos até Caxias do Sul, descendo pela BR 116). Saído da Rota, nos deparamos com uma estrada ruim, muitos buracos e alguns deles com profundidade suficiente para causar um acidente ou ao menos quebrar uma roda.
Felizmente, passamos por ela sem maiores problemas, logo depois as retas e coxilhas deram lugar às curvas e hortências do trecho entre São Francisco e Taquara, muito bonito, mas ainda com alguns buracos.
Fizemos uma parada na descida para discutirmos detalhes do trajeto, quando nos demos conta que a temperatura estava altíssima, quem mais sentiu isso foi o Giovani, que inocentemente não passou nenhum filtro solar.
Chegando em Taquara, pegamos a estrada para Sapiranga, esta em ótimas condições, duplicada, sinalizada e principalmente sem buracos.
Chegando em Sapiranga, paramos para um duplo abastecimento, as motos e nós, que com todo o sol que tomamos estávamos tão secos quanto os tanques das Sporties.
16:45 - Chegamos na Encol para a tradicional Patrícia. Logo o Breno apareceu, afinal ele pode perder a viagem, mas a patrícia de jeito nenhum!!
Bom, com essa banda podemos tirar algumas lições:
1º - Não costure na estrada;
2º - Use filtro solar;
3º - Nunca, nunca esqueça de tirar a foto final na Encol.
sábado, 20 de dezembro de 2008
sábado, 13 de dezembro de 2008
Topo Gigio e muito sol
Podem dizer que é coisa de gordo mas montamos uma banda cujo objetivo principal era o almoço.
Durante a semana já havíamos planejado dar uma banda não-se-pra-onde passando por Taquara para almoçar no restaurante Topo Gigio, aquele que comentei a algum tempo atrás. Mais uma vez o tempo deste sábado colaborou, saímos 10:45 de Porto Alegre pra lá. Esta foi também a primeira banda da Fran (esposa do Bernardo) e sua Super GS500 com a gente.
Chegamos cedo no restaurante deu pra saborear bem na boa aquela comida "light".
A grande questão era, para onde vamos daqui? Resolvemos dar aquela banda clássica, ir para São Francisco depois Canela e Gramado e depois retornar para Porto Alegre.
A RS-020 que vai até São Francisco de Paula fica realmente muito legal quando vem chegando o verão, além da estrada estar um tapete. As fotos e o vídeo mostram bem o que estou falando. Aliás a Michele está me mostrando uma grande cenografista.
Pausa em Gramado, alías, Gramado estava muito agradável, não tinha muita gente, e corria uma brisa naquela cobertura em frente ao Festival de Cinema.
Retornamos para Porto Alegre, via Presidente Lucena, ao invés de voltar pela BR-116 e passar pela tradicional Tenda do Umbú, é um caminho que encurta uns 10km a volta, porém é preciso atenção redobrada pois é uma estrada cheia de curvas fechadas e perigosas.
Chegada em Porto Alegre às 17:00, parando no nosso Point tradicional na praça da Encol.
Estão surgido duas sugestões de bandas, para se fazer em dois dias. Uma é o que chamamos de "A volta na Lagoa dos Patos" que é ir até São José do Norte pela "Estrada do Inferno" que agora está totalmente asfaltada, atravessar de balsa para Rio Grande e voltar por Pelotas; e a outra é a famigerada "Serra do Rio do Rastro". Vamos ver qual delas sairá.
Durante a semana já havíamos planejado dar uma banda não-se-pra-onde passando por Taquara para almoçar no restaurante Topo Gigio, aquele que comentei a algum tempo atrás. Mais uma vez o tempo deste sábado colaborou, saímos 10:45 de Porto Alegre pra lá. Esta foi também a primeira banda da Fran (esposa do Bernardo) e sua Super GS500 com a gente.
Chegamos cedo no restaurante deu pra saborear bem na boa aquela comida "light".
A grande questão era, para onde vamos daqui? Resolvemos dar aquela banda clássica, ir para São Francisco depois Canela e Gramado e depois retornar para Porto Alegre.
A RS-020 que vai até São Francisco de Paula fica realmente muito legal quando vem chegando o verão, além da estrada estar um tapete. As fotos e o vídeo mostram bem o que estou falando. Aliás a Michele está me mostrando uma grande cenografista.
Pausa em Gramado, alías, Gramado estava muito agradável, não tinha muita gente, e corria uma brisa naquela cobertura em frente ao Festival de Cinema.
Retornamos para Porto Alegre, via Presidente Lucena, ao invés de voltar pela BR-116 e passar pela tradicional Tenda do Umbú, é um caminho que encurta uns 10km a volta, porém é preciso atenção redobrada pois é uma estrada cheia de curvas fechadas e perigosas.
Chegada em Porto Alegre às 17:00, parando no nosso Point tradicional na praça da Encol.
Estão surgido duas sugestões de bandas, para se fazer em dois dias. Uma é o que chamamos de "A volta na Lagoa dos Patos" que é ir até São José do Norte pela "Estrada do Inferno" que agora está totalmente asfaltada, atravessar de balsa para Rio Grande e voltar por Pelotas; e a outra é a famigerada "Serra do Rio do Rastro". Vamos ver qual delas sairá.
domingo, 7 de dezembro de 2008
Punta del Este
ATENDENDO A INÚMEROS PEDIDOS SEGUE O RESUMO DA VIAGEM ATÉ PUNTA DEL ESTE!!
Eu e o Luis estávamos decididos a ir ao encontro de Harleys em Punta neste ano. Disponibilizamos o tempo, bolamos a viagem, e fomos.
Eram 6:15 da manhã de sexta, eu estava no posto de gasolina, abastecendo a moto e tomando um café com pão de queijo, fiquei de me encontrar como Luis na PRF em Pelotas às 9:00, para dali seguirmos para o Uruguay, sim, para o Uruagay mais uma vez.
O Uruguay tem sido um destino procurado pelos brasileiros; Rivera, Punta, Montevideo, Colonia, são destinos clássicos e consagrados, seja pela beleza, história, cultura do lugar, ou mesmo, os atrativos do free shop. O fato é que associar um encontro de Harleys em Punta, combina dois atrativos irresistíveis que não dá pra perder.
9:00 on time eu estava no posto da PRF, o Luis que tinha saído na noite anterior de Santa Cruz do Sul e dormido em Caçapava estava lá também.
O motociclismo tem dessas coisas, quando se tem disposição (e tempo) para fazer uma viagem, não importa onde estamos nem quantos somos, mas sim a vontade de pegar a estrada com um determinado objetivo.
Uma das coisas legais dessee sencontros são as pessoas que encontramos na estrada, parando para abastecer, almoçar, fazer compras no free shop, memso sendo conhecidos ou não, parece que o objetivo de chegar de moto em determinado lugar é tão grande que nas coversas todos nos conhecemos a bastante tempo, mesmo nunca nos tenhamos visto.
Paradinha no free shop no chuy para algumas comprinhas, algumas poucas, pois dólar a 2,50..ninguém merece!!!!
Encontramos a Cris (aquela dos seguros) e sua Sportster, ela estava "desgarrada" do seu grupo de viagem e acabou seguindo até punta com a gente.
Chegamos em Punta via San Carlos, na chegada já tinha um movimento na loja da Harley em La Barra, ali já dava pra perceber que haviam muitas motos customizadas, motos antigas restauradas, e gente de vários lugares. Saindo dali e indo para o Hotel San Rafael que era o QG do envento se via por toda a cidade Harleys passando de um lado para o outro.
Nós não estávamos inscritos no evento, aliás, deescobrimos mais tarde que muitas pessoas não estavam. O Encontro começou na quinta e terminou no sábado e tinha uma programação específica, como nós preferimos não ficar "amarrados" à agenda do evento, ficamos por lá como turistas.
Na sexta haviam poucas motos no hotel, o Luis que esteve no ano passado lá também, comentou que havaim muito mais, esperávamos que no Sábado por ser fim-de-semana fosse lotar. Apareceram mais motos, mas não lotou. Seria a crise global?
Mas o que me chamou a atenção mesmo, a quantidade de motos customizadas. Customizadas mesmo, não cheias de acessórios, a maioria delas de argentinos e uruguaios.
Esta com dosador de Jack Daniel's foi o máximo.
Punta del Este é um lugar muito bonito e agradável, uma cidade que tem um astral muito legal, além de Ferraris, Porsches....acho que toda a renda do Uruguai está concentrada ali, numa pequena volta pela cidade dá pra se perceber isso. Aproveitamos para uma banda de moto acompanhado o mar.
No sábado, fomos à Punta Ballena, na última vez que estive lá era inverno e estava muito frio, lembro que nem deu pra tirar o capacete, desta vez o tempo ajudou, aliás, que baita fim-de-semana, muito sol, muito calor!!
Voltamos para o hotel San Rafael, o encontro estava concentrado lá se preparando para tirar a foto oficial do evento, saímos dali, não para a foto, mas para almoçar, quando de repente decidimos, vamos voltar pra estrada?
Como sempre digo, o evento é um pretexto pra viajar, eram 15 horas, e saímos de Punta em direção a Aceguá, faríamos um roteiro de volta diferente da ida, pois além de ficar mais parto para o Luis, a gente ia conhecer um pouco mais do interior do Uruguay.
Na viagem de ida eu estava com um problema no punho do acelerador, que estava descolando da base e ficando na minha mão. Comprei uma cola numa ferragem e colei de novo a peça, funcionou, mas durou pouco a alegria, logo na saída de Punta descolou de novo, a saída foi tira o punho e ficar só na base de plástico apertando aquela travinha do acelerador pra facilitar um pouco. Toquei a viagem assim até Porto Alegre. Resultado: Vou ter que providenciar um punho novo.
A viagem de volta foi muito interessante, saímos do luxo de Punta e entramos no interior do Uruguay, onde a vida é bem mais simples. Fomos em diração a Aigua e depois pegamos a Ruta 8 em direção a Melo, passando por Treinta y Tres. Ali dá pra ver bem a principal atividade do Uruguay que é a pecuária, não há lavouras, tudo são pastagens para o gado. A única indúsria grande que encontrei foi o frigorífico PUL em Melo, que por sinal é muito conhecido dos nossos supermercados aqui de POA.
Cruzamos a fronteira em Aceguá. Fronteira?? Só vi uma casa da Aduana e ninguém controlando entrada e saída de nada. Lembram daquelas motos carregando uns 15 botijões de gás? Pois haviam várias delas na estrada fazendo a logística de transporte de Aceguá para Melo. Pelo jeito o gás tá barato no Brasil.
Pegamos a noite em Bagé, aliás, tivemos que entrar em Bagé para abastecer. O trecho de uns 150km entre Bagé e Caçapava do Sul, não tem posto de gasolina.
Neste ponto o cansaço pra mim começou a bater, estava como rosto queimado do sul, não aguentava mais andar sem o punho do acelerador, e ainda tinha o cuidado extra de pilotar à noite, cheguei a pensar em dormir em Bagé, mas resolvemos tocar direto, faltam ainda uns 370km para poa (310km para o Luis até Santa Cruz.
Embora fosse noite, o tempo colaborou. foi uma tocada até Rio Pardo para abastecer e dali rumamos para casa.
Cheguei eram 1:30 da madruga, viajar a noite tem suas vantagens, as estradas estão vazias, e os carros que vêm no sentido contrário são mais visíveis por causa dos faróis, o grande perigo fica por conta dos bichos que cruzam a estrada, eu mesmo no trecho entre Pantano e Guaíba passei por ratões, lagartos, preás. O jeito é reduzir a velocidade e ficar muito ligado na estrada.
Foram 1800 em 31 horas, uma beleza para os "fominhas" por estradas. Mais uma que ficou para as minhas histórias e as do Luís "Defunto", grande parceria!
Eu e o Luis estávamos decididos a ir ao encontro de Harleys em Punta neste ano. Disponibilizamos o tempo, bolamos a viagem, e fomos.
Eram 6:15 da manhã de sexta, eu estava no posto de gasolina, abastecendo a moto e tomando um café com pão de queijo, fiquei de me encontrar como Luis na PRF em Pelotas às 9:00, para dali seguirmos para o Uruguay, sim, para o Uruagay mais uma vez.
O Uruguay tem sido um destino procurado pelos brasileiros; Rivera, Punta, Montevideo, Colonia, são destinos clássicos e consagrados, seja pela beleza, história, cultura do lugar, ou mesmo, os atrativos do free shop. O fato é que associar um encontro de Harleys em Punta, combina dois atrativos irresistíveis que não dá pra perder.
9:00 on time eu estava no posto da PRF, o Luis que tinha saído na noite anterior de Santa Cruz do Sul e dormido em Caçapava estava lá também.
O motociclismo tem dessas coisas, quando se tem disposição (e tempo) para fazer uma viagem, não importa onde estamos nem quantos somos, mas sim a vontade de pegar a estrada com um determinado objetivo.
Uma das coisas legais dessee sencontros são as pessoas que encontramos na estrada, parando para abastecer, almoçar, fazer compras no free shop, memso sendo conhecidos ou não, parece que o objetivo de chegar de moto em determinado lugar é tão grande que nas coversas todos nos conhecemos a bastante tempo, mesmo nunca nos tenhamos visto.
Paradinha no free shop no chuy para algumas comprinhas, algumas poucas, pois dólar a 2,50..ninguém merece!!!!
Encontramos a Cris (aquela dos seguros) e sua Sportster, ela estava "desgarrada" do seu grupo de viagem e acabou seguindo até punta com a gente.
Chegamos em Punta via San Carlos, na chegada já tinha um movimento na loja da Harley em La Barra, ali já dava pra perceber que haviam muitas motos customizadas, motos antigas restauradas, e gente de vários lugares. Saindo dali e indo para o Hotel San Rafael que era o QG do envento se via por toda a cidade Harleys passando de um lado para o outro.
Nós não estávamos inscritos no evento, aliás, deescobrimos mais tarde que muitas pessoas não estavam. O Encontro começou na quinta e terminou no sábado e tinha uma programação específica, como nós preferimos não ficar "amarrados" à agenda do evento, ficamos por lá como turistas.
Na sexta haviam poucas motos no hotel, o Luis que esteve no ano passado lá também, comentou que havaim muito mais, esperávamos que no Sábado por ser fim-de-semana fosse lotar. Apareceram mais motos, mas não lotou. Seria a crise global?
Mas o que me chamou a atenção mesmo, a quantidade de motos customizadas. Customizadas mesmo, não cheias de acessórios, a maioria delas de argentinos e uruguaios.
Esta com dosador de Jack Daniel's foi o máximo.
Punta del Este é um lugar muito bonito e agradável, uma cidade que tem um astral muito legal, além de Ferraris, Porsches....acho que toda a renda do Uruguai está concentrada ali, numa pequena volta pela cidade dá pra se perceber isso. Aproveitamos para uma banda de moto acompanhado o mar.
No sábado, fomos à Punta Ballena, na última vez que estive lá era inverno e estava muito frio, lembro que nem deu pra tirar o capacete, desta vez o tempo ajudou, aliás, que baita fim-de-semana, muito sol, muito calor!!
Voltamos para o hotel San Rafael, o encontro estava concentrado lá se preparando para tirar a foto oficial do evento, saímos dali, não para a foto, mas para almoçar, quando de repente decidimos, vamos voltar pra estrada?
Como sempre digo, o evento é um pretexto pra viajar, eram 15 horas, e saímos de Punta em direção a Aceguá, faríamos um roteiro de volta diferente da ida, pois além de ficar mais parto para o Luis, a gente ia conhecer um pouco mais do interior do Uruguay.
Na viagem de ida eu estava com um problema no punho do acelerador, que estava descolando da base e ficando na minha mão. Comprei uma cola numa ferragem e colei de novo a peça, funcionou, mas durou pouco a alegria, logo na saída de Punta descolou de novo, a saída foi tira o punho e ficar só na base de plástico apertando aquela travinha do acelerador pra facilitar um pouco. Toquei a viagem assim até Porto Alegre. Resultado: Vou ter que providenciar um punho novo.
A viagem de volta foi muito interessante, saímos do luxo de Punta e entramos no interior do Uruguay, onde a vida é bem mais simples. Fomos em diração a Aigua e depois pegamos a Ruta 8 em direção a Melo, passando por Treinta y Tres. Ali dá pra ver bem a principal atividade do Uruguay que é a pecuária, não há lavouras, tudo são pastagens para o gado. A única indúsria grande que encontrei foi o frigorífico PUL em Melo, que por sinal é muito conhecido dos nossos supermercados aqui de POA.
Cruzamos a fronteira em Aceguá. Fronteira?? Só vi uma casa da Aduana e ninguém controlando entrada e saída de nada. Lembram daquelas motos carregando uns 15 botijões de gás? Pois haviam várias delas na estrada fazendo a logística de transporte de Aceguá para Melo. Pelo jeito o gás tá barato no Brasil.
Pegamos a noite em Bagé, aliás, tivemos que entrar em Bagé para abastecer. O trecho de uns 150km entre Bagé e Caçapava do Sul, não tem posto de gasolina.
Neste ponto o cansaço pra mim começou a bater, estava como rosto queimado do sul, não aguentava mais andar sem o punho do acelerador, e ainda tinha o cuidado extra de pilotar à noite, cheguei a pensar em dormir em Bagé, mas resolvemos tocar direto, faltam ainda uns 370km para poa (310km para o Luis até Santa Cruz.
Embora fosse noite, o tempo colaborou. foi uma tocada até Rio Pardo para abastecer e dali rumamos para casa.
Cheguei eram 1:30 da madruga, viajar a noite tem suas vantagens, as estradas estão vazias, e os carros que vêm no sentido contrário são mais visíveis por causa dos faróis, o grande perigo fica por conta dos bichos que cruzam a estrada, eu mesmo no trecho entre Pantano e Guaíba passei por ratões, lagartos, preás. O jeito é reduzir a velocidade e ficar muito ligado na estrada.
Foram 1800 em 31 horas, uma beleza para os "fominhas" por estradas. Mais uma que ficou para as minhas histórias e as do Luís "Defunto", grande parceria!
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