Paramos para abastecer em Pantano Grande, e dali rumamos para São Gabriel onde iríamos passar a noite. A estrada muito tranquila até que chegou a noite, que além de dimuir a visiblidade numa estrada que não conhecíamos bem, trouxe um outro fator, nosso amigo Douglas já tinha rodado 150km com a Virago, ou seja, precisava abastecer a qualquer momento, só que posto de gasolina, nada! O jeito foi rodar uns 20km a 60km/h, torcendo pra não ficar no escuro.
Na sexta às 23:00, após 329km, chegamos em São Gabriel no hotel que havíamos reservado, deixamos as coisas lá e saímos para jantar. Nada como uma cervejinha pra comemorar a
chegada.
No outro dia 10:30 estávamos na estrada, agora sim, tranqulíssimo até Rivera, Chegamos em Livramento pelas 12:30 e fomos ver o hotel que havíamos reservado, na hora vimos que era um muquifo, com mais cara de Motel que Hotel, embora parecesse um pouco melhor que o Guarani de Jaguarão. Decidimos procurar algo em Rivera, já que em São Gabriel nos deram uma dica de que era bom ficar lá.
Desta vez deu sorte, ficamos na melhor localização de Riveira, bem no centro do free shop com direito a garagem para as motos. Bem na hora que chegamos havia uma desistência e ocupamanos as vagas.
Foi acertadíssima a decisão de ficar em Rivera, o lugar estava muito agradável, mesmo sendo uma região de compras sem impostos, em Rivera mesmo não tem aquela bagunça com tendas de camelôs, são lojas e alguns vendedores garrafas térmicas e outros afins na rua. Saímos em seguida para as compras, embora tivesse gente pra caramba nas lojas, o que exigia muita paciência entre filas deu pra escolher o que e onde comprar, pelas 15:30 bateu a fome nos encontramos para uma parrijada (esta seria a primeira do dia) e depois voltamos para o shopping Siñeriz onde tínhamos que enfrentar uma fila quilométrica pra pagar e pegar umas reservas que deixamos lá.
Feito o shopping deixamos a tralhas no hotel e descemos para um bar do próprio hotel que tinha mesas na rua, foram muitas Patrícias e Zillertals (baita cerveja, por sinal), ficamos ali até umas 21:00 quando fomos para uma nova parrijada e mais Zillertals. Dali saiu a impressão de que parecemos uns ogros comendo, inclusive o camarada que tirou a foto e que não aparece neste momento.
Embora seja necesário usar capacete em Rivera, na rua Sarandi (a principal), à noite, é possível pilotar sem capacete, desde que esteja levando um na moto, pois em qualquer outra rua transversal será necessário utilizá-lo, não perdemos esta oportunidade, após a parrijja, pegamos as motos e demos uma volta sem capacete também. Havia muita gente e muita moto na rua, outra coisa que me chamou a atenção em Rivera, muita criança (ou pré-adolescentes, como queiram) com seus 10 a 12 anos andando em bandos na rua à noite, coisa que não se vê aqui no Brasil, a noite lá é muito tranquila, não se vê brigas, arrancadas, gente estressada procurando encrenca, acho que isso propicia que a gurizada ande na rua numa boa.
No Domingo às 8:30 estávamos em pé, tínhamos ainda umas compras pra fazer, arrumar as malas e predê-las nas motos, êta tarefa difícil, mas às 11:00 saímos de volta para Porto Alegre.
A volta tranqulíssima, o tempo ajudou com uma nuvenzinha que acompanhou a gente quase o tempo todo, isso aliviou o calor do sol. Agora sim na volta sem nenhum estresse com gasolina etc. Foi um tiro com paradas a cada 100km para abastecer, almoçar, café pra ficar acordado. 18:30 estávamos em Porto Alegre.
Mais uma missão cumprida, que está mostando que nosso negócio é a estrada. Já estamos ansiosos para saber quando será a próxima empreitada.
2 comentários:
Show e bola pessoal, aos que foram, a saudade da Zilerthal, aos que não foram, fica o convite para que não percam as futuras empreitadas do Red Riders-POA!!!
Eu vi soh que a galera tava mandando bala na comida, quero saber se tiveram que calibrar os pneus na volta?
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